Em tempos de transformações e até mesmo do risco de crises, um dos fatores mais perceptíveis – e importantes – do setor editorial nos últimos anos é a constante migração das editoras para o mundo digital.
Só para ter uma ideia melhor da evolução repentina desse cenário, de 2019 a 2020, houve um aumento de 81% no consumo de obras digitais entre os brasileiros, sendo 92% representados pela busca de e-books e 8% de audiolivros.
E para entender mais sobre este fenômeno e ajudar a enxergar as principais tendências para o mercado editorial nos próximos períodos, nós preparamos este post com dicas e informações úteis sobre o assunto.
Vamos conferir juntos? Boa leitura!
O que explica a migração das editoras para o ambiente digital?
Certamente essa já era uma tendência esperada para o mercado editorial, mas que foi acelerada ainda mais com a chegada da pandemia da Covid 19.
Segundo levantamentos recentes, ações como a necessidade de distanciamento social e até mesmo o fechamento de livrarias físicas contribuíram para um aumento significativo no consumo de livros digitais no período da pandemia.
Mas além disso – antes mesmo dessas ações – o mercado editorial já passava por mudanças em sua estrutura convencional.
Inevitavelmente, isso deu início a uma crise global no setor e suscitou a necessidade de transformação imediata e de migração para o mundo digital.
E assim, temos vivenciado tal evolução e visto a recuperação gradativa de editoras no mercado, encontrando novas alternativas e soluções vantajosas para suas publicações.
E quais as principais tendências esperadas para o setor?
Ainda que perdurem muitas incertezas sobre o pós-pandemia, devemos acreditar que o mercado editorial deve seguir – e reforçar – as mesmas tendências já vistas no último ano, entre elas, a migração de editoras para o mundo digital.
Uma das principais apostas se refere também a parcerias com plataformas de bibliotecas digitais, que estão cada vez mais presentes em instituições de ensino (físicas e na modalidade EAD), em ONGs e em projetos comunitários de prefeituras e governos.
Ou seja, trata-se de um amplo canal digital, em que suas obras podem ser disponibilizadas e sempre atualizadas de forma simples, prática e dinâmica dentro desses ambientes e com uma base enorme de leitores já cadastrados.
Uma outra expectativa é de que a leitura digital e outras formas de interação (como audiolivros) se tornem ainda mais comum entre os brasileiros nos próximos anos, seja com objetivos educacionais, seja como forma de lazer.
Ou seja, a migração de editoras para o mundo digital não se resume simplesmente a uma necessidade de evolução ou adaptação do mercado em tempos tecnológicos, mas também impulsiona novas oportunidades de negócios que até então o modelo convencional não permitia atender.
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